Itinerários tenta promover uma spiritualidade incarnada, situada na encruzilhada da Religião, da Razão, da Cultura e da Ética.

Itinerários é uma das vozes possíveis de um cristianismo reformado e pluralista, que promove uma cultura do diálogo e do encontro.




Equipa redatorial

Joel Lourenço Pinto (contribuidor teológico e administrador do blog), foi ordenado pastor na Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (IEPP). Depois de ter obtido o Mestrado em Teologia pela Universidade de Neuchâtel (Suíça), exerceu o ministério pastoral na Igreja Reformada Suíça. É membro das associações Expérience et Théologie e Rassemblement pour un Renouveau Réformé.

Olga Brito e Abreu (contribuidora) é doutorada em Gestão, mestre em Ecologia Humana e psicóloga social e ambiental. É ativista da defesa do ambiente.

David Rodrigues (contribuidor) é Professor Aposentado da Universidade de Lisboa. Fundador e Presidente da ONG Pró – Inclusão, dirige a revista “Educação Inclusiva”. Tem uma larga experiência nacional e internacional de conferências e publicação sobre Educação, Educação Inclusiva, Desigualdade e Direitos Humanos. É desde 2015 Conselheiro Nacional de Educação.

Silas Oliveira (contribuidor) é Jornalista. Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

As nossas convicções

  • Acreditamos que a busca de significado para a vida é uma dimensão humana fundamental que deve ser desenvolvida através do diálogo, tanto entre cristãos, como entre crentes e descrentes, entre religiões e entre pessoas empenhadas na promoção de uma humanidade responsável.
  • Como muitos dos nossos contemporâneos, admitimos que os valores espirituais, éticos e sociais do cristianismo, independentemente das filiações religiosas e filosóficas, são uma contribuição necessária para a construção de uma sociedade mais humana e reconciliada.
  • Face aos desafios a que a humanidade será confrontada durante este século, militamos por uma Igreja renovada, inclusiva, participativa e habitada por um dinamismo espiritual que lhe permita agir de maneira significativa na sociedade.
  • Consideramos que o protestantismo português, apesar de bastante minoritário, deve refletir urgentemente sobre a sua identidade e futuro, num contexto marcado pela emergência de grupos evangelicalistas de cariz populista, fundamentalista e ultraconservadora em matéria moral e política. A voz de um protestantismo autêntico pode ser importante, apelando para a abertura à cultura e à sociedade, empenhando-se a favor da liberdade religiosa, do diálogo construtivo entre as diversas confissões cristãs e entre as religiões.
  • Pensamos ser necessário buscar o equilíbrio entre as comunidades cristãs informais (dimensão eclesial do acontecimento de uma fé que irrompe na vida) e as estruturas eclesiásticas organizacionais (dimensão eclesiástica institucional) que têm por vocação garantir a continuidade histórica da Igreja. A tensão entre “acontecimento” e “instituição” deve impedir que a Igreja seja instrumentalizada por indivíduos ou diferentes grupos de poder e se mantenha aberta à atuação sempre inédita do Espírito.
  • Acreditamos que a Reforma da Igreja ainda não terminou.